“Os alunos que freqüentam as oficinas culturais possuem culturas diferentes e ocupam classes sociais bem distintas, o que nos permite compreender que a arte além de aproximar gerações, reduz a nada a discrepância criada por uma conjuntura individualista e impessoal. As pessoas chegam até nós com sede de novos desafios; entram limpas de informação e graças à dedicação de nossos professores saem saciadas e ao mesmo tempo famintas de mais conhecimento, o que as fazem ir mais longe.” – Edna dos Santos, secretária na Casa da Música.
Começou no ano de 1997 com as oficinas culturais de violão e ballet. No ano de 2005, na gestão do então Prefeito João Carlos Forssell e sob a coordenação da secretária de educação, Cilene Célia Rodrigues Forssell, foi instituída como Casa da Música. Com o objetivo de incentivar a inclusão social e facilitar o acesso à arte passou por diversas modificações e atualmente conta com oficinas de instrumentos de sopros (trombone, trompa, melofone, bombardino, trompete, flugel, tuba e gaita), cordas (violino, viola, violão, violoncelo, contrabaixo acústico, contrabaixo elétrico e guitarra), teclas (teclado e piano), percussão (percussão e bateria), além de artes cênicas, artes plásticas (desenho e pintura em tela), dança (ballet, dança de salão, dança de rua, expressão corporal, baliza), técnica vocal, canto coral e teoria musical.
Projetos, apresentações e audições foram desenvolvidos no decorrer do ano de 2010 na casa da música, dentre eles estão as apresentações feitas na Praça Nossa Senhora do Sion (suarão); na biblioteca, com o grupo de cordas; na casa de câmara e cadeia, duo de cordas; no coreto, Quarteto Jazz; no shopping Mendes, com os alunos da oficina de teclado; na Praça Benedicto Calixto (Festival de Inverno) e Clube Satélite, com as alunas das oficinas de ballet; além da audição de encerramento do semestre.
Diversos alunos que desenvolveram seus sonhos na casa da música e puderam ir além, retornaram como professores. Destacam-se entre eles o atual professor de violão Antônio Emílio Cestari, que Iniciou seus estudos no ano de 1997, nas oficinas culturais de Itanhaém sendo aluno do violonista e maestro Eduardo Martinelli Danzi. Nos anos de 98 e 99 participou como bolsista do 1º e 2º Encontro Internacional de Violão, realizado em Campo grande - MS. Em 2002 conquistou o 2º lugar (categoria solo) no Festival de Música Instrumental de Itanhaém e neste mesmo festival conquistou o 1º lugar com o Quarteto de Violões de itanhaém (Categoria Música de Câmara). Concluiu em 2008 seu bacharelado em música com habilitação em violão erudito pela Universidade FMU - FAAM, sendo orientado pelo violonista Sidney Molina (Doutor em música pela PUC - SP) e também pelo saudoso mestre Henrique Pinto (1941 - 2010).
Por fim, com a consolidação de mais um ano, sonhar um novo que mereça este nome só depende de nós mesmos, temos de merecê-lo, temos de fazê-lo novo, sabemos que não é fácil, mas precisamos tentar; experimentar. É dentro de nós que o Ano Novo cochila e espera desde sempre um despertar. Alcemos vôos maiores em busca da maior inclusão e disseminação da arte no município, e que como o ano que está indo, o próximo sobeje de conquistas e profundas realizações.